Provei do esquecimento, e do olhar esquisito falando qualquer outra língua. Um abraço apertado, uma palavra pra despertar qualquer compreensão, e me descobri mudo. Contorno teu rosto como num desenho, forjando um sorriso, destes que venho guardando sozinho.
Confesso: não há qualquer lembrança. Ainda que tanta gente passe, estou com meus olhos fixos e ansiosos. Atropelo as palavras e me canso com tantos enganos, ouvindo risos vindos do elevador, enquanto planto a arrogância de ser persistente.
Faço chover alguma semelhança, autozinho à minha infância a ignorância. E uso todos os sorrisos.
Provar do esquecimento, não ter lembranças... Ficar mudo...
ResponderExcluirAi... Te queria com intensas recordações...
Beijos inesquecíveis...
Muito bem escrito... perfeito!
ResponderExcluirOlá amigo! Estive passando, avistei teu espaço, invadi, gostei e não resisti em dizer que: gostei do texto, aprendi bastante e, com certeza vou voltar.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.