sexta-feira, 17 de julho de 2009

Provei do esquecimento, e do olhar esquisito falando qualquer outra língua. Um abraço apertado, uma palavra pra despertar qualquer compreensão, e me descobri mudo. Contorno teu rosto como num desenho, forjando um sorriso, destes que venho guardando sozinho.

Confesso: não há qualquer lembrança. Ainda que tanta gente passe, estou com meus olhos fixos e ansiosos. Atropelo as palavras e me canso com tantos enganos, ouvindo risos vindos do elevador, enquanto planto a arrogância de ser persistente.

Faço chover alguma semelhança, autozinho à minha infância a ignorância. E uso todos os sorrisos.

3 comentários:

  1. Provar do esquecimento, não ter lembranças... Ficar mudo...

    Ai... Te queria com intensas recordações...

    Beijos inesquecíveis...

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  2. Olá amigo! Estive passando, avistei teu espaço, invadi, gostei e não resisti em dizer que: gostei do texto, aprendi bastante e, com certeza vou voltar.

    Abraços,

    Furtado.

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