Não sou o que faço ser. Nem sei se sou o que finjo. Não insisto em ti porque o que existe aqui não é ser de fato só. E assim em mim não há. Nem lá. Aqui muito menos o ar.
Cá estou, em algum lugar por ai. Sem rir, mostro os dentes. Choro também sem lágrimas. E não dá, de lá, estar aqui.
Por pouco, cheio de curvas. Denso, dentro dessa névoa, toco-me sem me sentir.
Não estou aqui, quando falo de mim. Perco-me a tarde, quando chego assim. Poucas coisas minto, quando digo, porque sou algumas tolas verdades.
Eis que depois de um longo e tenebroso inverno o bom filho volta ao lar. E volta com um texto bonito e bastante profundo.
ResponderExcluirAbraços,
Furtado.
Tolas verdades, que não anula o fato de serem verdades.
ResponderExcluirBeijo.
Doce Evan...
ResponderExcluirQue saudades sentia de ti...
As tolas verdades são muito de
nós, perder-se quase sempre é uma realidade comum...
Sempre lindo tudo o que escreves...
Beijos confessos
perfeito
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