Sou toda a possibilidade de não ser.
Não estou.
Confuso, parti.
E aí também não cheguei.
Permaneci em mim
Ainda assim,
Não sendo.
Ah! Furtei-me do delírio consciente dessa presença constante: Eu estar!
Não procuro mais em mim nada daquilo que existia. Tudo esta a se perder. Não neguei.
Se de tudo isso fosse tão pouco, pouco me importaria saber. Ainda trago a desconfiança encardida num sorriso oco. Aspiro só, contraindo meus braços em volta de tudo, que por pura ironia se distancia, abarcando todos os outros risos. Há dias que queimam, ardidos e avessos alguns pensamentos que não componho. Sou um intruso dentro de mim mesmo, respondendo em voz alta, teu olhar calado.
De tudo somos somente nós.